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Museu da L�ngua Portuguesa aberto ao p�blico no dia 20
- 8-Mar-2006 - 19:39


O Museu da L�ngua Portuguesa, o primeiro do g�nero no mundo, ser� inaugurado no dia 20 de Mar�o, em S�o Paulo, depois de tr�s anos de constru��o e de restauro de parte das instala��es.


O Museu da L�ngua Portuguesa ocupa parte das antigas instala��es da Esta��o da Luz, uma das principais esta��es do metropolitano da cidade, com um movimento di�rio de 300.000 pessoas, e um dos cart�es de visita de S�o Paulo.

Silvia Finguerut, da Funda��o Roberto Marinho, entidade respons�vel pelo projecto, disse hoje que a ideia de construir um museu dedicado � l�ngua portuguesa na Esta��o da Luz, constru�da em 1901, tem um importante significado.

"Durante muitas d�cadas, os imigrantes estrangeiros que chegavam a S�o Paulo desembarcavam nesta esta��o, um local, portanto, onde as outras l�nguas se encontravam com o nosso portugu�s", afirmou a respons�vel.

"Este � um projecto in�dito. N�o existe no mundo um museu dedicado � l�ngua", avan�ou a gerente de Patrim�nio e Meio Ambiente da Funda��o Roberto Marinho, ligada �s Organiza��es Globo, o principal grupo brasileiro de media.

A cidade de S�o Paulo foi escolhida para albergar o museu tamb�m porque re�ne a maior popula��o de falantes da l�ngua portuguesa no mundo, actualmente mais de 10 milh�es de pessoas.

A constru��o do museu insere-se igualmente no projecto da C�mara Municipal de S�o Paulo de revigorar o centro hist�rico da cidade, degradado ao longo dos �ltimos anos, com a institui��o de novos usos nomeadamente para pr�dios p�blicos.

O Museu da L�ngua Portuguesa ocupa tr�s andares da Esta��o da Luz, numa �rea total de 4.333 metros quadrados, o que representou um investimento de 37 milh�es de reais (14,5 milh�es de euros).

A fase de projecto e de constru��o do museu reuniu 30 especialistas em l�ngua portuguesa e mais de 750 trabalhadores envolvidos directa e indirectament e nas obras de restauro e de adapta��o do antigo pr�dio.

O museu � dedicado �s mais de 200 milh�es de pessoas que falam a l�ngua portuguesa em oito pa�ses dos cinco continentes, salientou Silvia Finguerut.

Logo na entrada do museu v�-se a chamada "�rvore da L�ngua", uma escultura de tr�s andares de altura, criada pelo arquitecto brasileiro Rafic Farah.

Nas folhas da �rvore s�o projectadas os contornos de v�rios objectos e suas ra�zes s�o formadas por diversas palavras que deram origem ao portugu�s.

A "�rvore da L�ngua" � vista pelos visitantes atrav�s de um elevador, com paredes transparentes, que d� acesso ao terceiro andar, a porta de entrada do museu.

Durante a ascens�o do elevador at� ao terceiro piso, o visitante ouve uma can��o especialmente composta pelo artista Arnaldo Antunes que utiliza os termos "l�ngua" e "palavra" em v�rios idiomas.

"A '�rvore da L�ngua' e a m�sica de Arnaldo Antunes constituem o primeiro rito de passagem do visitante, a primeira experi�ncia com a l�ngua portuguesa ", disse S�lvia Finguerut.

O in�cio � num audit�rio, com 182 lugares, onde um v�deo, com dez minutos de dura��o, mostra o aparecimento das cerca de 5.000 l�nguas faladas no mundo, com destaque para os oito pa�ses que falam o portugu�s.

Em seguida, o visitante dirige-se para a "Pra�a da L�ngua", uma esp�cie de planet�rio onde � apresentada uma antologia da literatura brasileira, com seus principais autores, como Gon�alves Dias, Machado de Assis e Oswald de Andrade.

Palavras s�o projectadas no tecto e tamb�m no ch�o, num imenso c�rculo feito de vidro escuro, numa apresenta��o de cerca de 20 minutos, sendo que a narra��o � feita por artistas como Chico Buarque e Z�lia Duncan.

"Qualquer visitante vai conquistar aqui a sua cidadania lingu�stica porqu e independente do seu grau de escolaridade vai se reconhecer em algum dos autore s apresentados", disse a respons�vel.

A visita prossegue no segundo piso, onde um ecr� gigante, com 106 metros de comprimento, projecta imagens da l�ngua portuguesa no quotidiano das pessoas.

S�o onze filmes de seis minutos de dura��o que tratam de temas como futebol, dan�a, festas, carnaval, m�sica, rela��es humanas, culin�ria, valores, saberes e a matriz lusa.

No filme sobre o futebol, por exemplo, o desportista Ronaldinho Ga�cho, que actua no Barcelona, apresenta uma esp�cie de gloss�rio de dribles "inventados" por brasileiros, como "embaixada", "bicicleta" e "golo de placa".

Ao lado do ecr� gigante, oito esta��es interactivas apresentam l�nguas que influenciaram o portugu�s, como os idiomas ind�gena tupinamb�, os africanos quicongo, quimbundo e umbundo, para al�m do espanhol, ingl�s, franc�s, italiano, alem�o e japon�s.

Uma esta��o � dedicada exclusivamente ao portugu�s falado nos demais pa �ses de express�o portuguesa, como Angola, Mo�ambique, Guin�-Bissau, S�o Tom� e Pr�ncipe, Cabo Verde, Portugal e Timor Leste.

No mesmo piso h� uma "Linha do Tempo", formada por tr�s linhas paralelas, onde s�o apresentadas a evolu��o das l�nguas portuguesa, africanas e amer�ndias.

A partir do s�culo XVI, com a descoberta do continente americano, essas tr�s linhas encontram-se numa �nica: a linha do portugu�s do Brasil.

A "Linha do Tempo" apresenta ainda coment�rios de especialistas e uma s elec��o com as 100 principais obras da l�ngua portuguesa, a come�ar pela carta d e Pero Vaz de Caminha, escriv�o da frota de Pedro �lvares Cabral, quando da desc oberta do Brasil.

Durante o percurso, o visitante � estimulado a aprofundar seus conhecim entos nas telas interactivas e a assistir aos v�deos que mostram a hist�ria do idioma falado no Brasil.

A �ltima etapa do segundo piso � o "Beco das Palavras", uma sala com um jogo electr�nico interactivo que permite o visitante "brincar" com a cria��o de palavras.

Quando o visitante re�ne s�labas que formam uma palavra, o jogo p�ra e a mesa, que trabalha como um ecr�, apresenta a origem e o significado da palavra formada.

Atrav�s de uma moderna tecnologia, que utiliza o ar como suporte, as s�labas parecem flutuar, num efeito semelhante ao utilizado no filme "Minority Rep ort", do director Steven Sielberg.

A visita termina no primeiro piso, um espa�o dedicado �s exposi��es tem por�rias do Museu da L�ngua Portuguesa.

Para a abertura do museu, ser� apresentada uma exposi��o que assinala o s 50 anos da obra "Grande sert�o: veredas", do escritor Guimar�es Rosa, cuja comiss�ria � a directora teatral Bia Lessa.

A mostra criou um espa�o tamb�m interactivo e com efeitos de cenografia que "recriam" o sert�o de Guimar�es Rosa, com a exposi��o das 400 p�ginas originais, com as correc��es do autor.

O visitante que for � casa de banho da exposi��o poder� ler frases marcantes do livro e ver em aparelhos de televis�o, especialmente instalados depoimentos de especialistas sobre Guimar�es Rosa.

"A ideia � que o visitante tenha um momento de reflex�o sobre o seu pr�prio sert�o ao visitar a casa de banho", disse a comiss�ria Bia Lessa.

O Museu da L�ngua Portuguesa conta ainda com o apoio de empresas p�blicas e privadas brasileiras, da Comunidade dos Pa�ses de L�ngua Portuguesa (CPLP) e da Funda��o Luso-Brasileira.


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